sexta-feira, 9 de março de 2018

Síndrome de Burnout - O Esgotamento e a Depressão no Ambiente de Trabalho

Atualmente com índice acelerado do desemprego instalada no país, pessoas tendem a garantir seus empregos da forma como podem, mas até que ponto vale se firmar pela ilusória "estabilidade financeira"? 
Infelizmente vivemos uma realidade onde muitos trabalhadores não conseguem gozar em plena saúde "do bem de todo seu trabalho".
Estudos na área da saúde corporativa apontam que cada vez mais pessoas desenvolvem algum problema mental relacionado ao âmbito profissional que atua, doenças relacionadas a sua performance acelerada por multitarefas, pressões internas da organização e externas para ter suas contas pagas no final do mês. Muitos, fazem de tudo para se firmarem, exagerando na intensificação de suas tarefas, preferindo o isolamento e os momentos de descanso para depois. 
Manter-se empregado em um trabalho sem que seus valores estejam alinhados com  a cultura organizacional também podem causar doenças crônicas como: depressão, ansiedade excessiva, sensação de exaustão, despersonalização e diminuição da recompensa pessoal no trabalho. Esse sofrimento profundo faz o colaborador perder seu equilíbrio emocional e físico e este termina por adoecer.
Uma das síndromes descrita inicialmente na década de 1970,chamada de Burnout (Síndrome do Esgotamento) caracteriza o esgotamento como o resultado da exposição crônica a estressores emocionais e interpessoais relacionados ao ambiente de trabalho. Para ser mais clara, ponto máximo do estresse profissional que pode ser encontrada em qualquer profissão e desenvolvida por qualquer profissional. As discussões em torno da Síndrome de Burnout tornaram-se mais fortes nos últimos anos, por conta da insatisfação aguda de muitas pessoas pelo trabalho que exercem e por se encontrarem em uma posição não muito satisfatória para si mesmo. 
A pressão para obter resultados é uma das principais causas deste transtorno. Na ânsia para obter bons resultados, muitas organizações exageram na cobrança e definem metas na maioria das vezes difíceis de serem alcançadas, fazendo o colaborador se desgastar e se frustrar por um resultado não atingido. 

Pessoas atingidas pela síndrome do esgotamento profissional podem apresentar mudanças de atitude negativas, como a redução das metas de trabalho, perda do idealismo, aumento exagerado do interesse em suas atividades pessoais com prejuízo das atividades relacionadas ao trabalho, distanciamento dos clientes, como uma forma de lidar com os sintomas da doença.
A síndrome do esgotamento profissional pode facilmente ser confundida com o estresse relacionado ao trabalho e também com depressão. A síndrome de burn out é uma reação do indivíduo constantemente exposto ao estresse em seu trabalho e sem estratégias que o permitam lidar adequadamente com este estresse. 
Em relação à depressão, no esgotamento profissional predominam a irritação e a raiva, em vez de culpa. E este transtorno é, pelo menos inicialmente, especificamente relacionado ao trabalho, de modo que uma pessoa que está apresentando prejuízos em suas atividades laborativas pode apresentar funcionamento normal em outros aspectos de sua vida.
Uma vez estabelecido o diagnóstico, o tratamento poderá ser implementado visando a recuperação do indivíduo, através do uso de medicamentos (quando necessário) e medidas psicoterapêuticas individuais.

Além do tratamento individual dos trabalhadores afetados, medidas de reorganização do trabalho, como o incentivo à comunicação nas empresas para acabar com o isolamento das pessoas sob risco de desenvolverem a síndrome do esgotamento profissional, já foram propostas e utilizadas com sucesso.

Ou seja, cabe ao gestor ter uma visão global de todo processo e viabilizar práticas que favoreçam a saúde de seus profissionais. 
É necessário enxergar o colaborador como peça principal, reconhecendo nele primeiramente o lado humano, suas necessidades de bem-estar e de satisfação pessoal. Embutindo nele a importância de seu trabalho na organização.
Transparência, equilíbrio, criatividade, respeito e diálogo são ações fundamentais para se ter sucesso e evitar o adoecimento de colaboradores e consequentemente da organização.
Copiado: http://www.administradores.com.br

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