sexta-feira, 3 de março de 2017

A Trilogia de Joseph Juran

Juran nasceu em 1904, na Romênia, emigrou para os Estados Unidos em 1912, licenciou-se em engenharia e direito, começou a sua atividade profissional como gestor de qualidade na Western Eletric Company e foi professor de engenharia na New York University. 
Em 1954, foi convidado para dar uma série de palestras no Japão, que mais tarde foram reconhecidas como a base do foco na qualidade adotado pela indústria japonesa do pós-guerra. Ao lado de W. Edwards Deming, ele entrou na mitologia da gestão como um dos dois norte-americanos cujo mérito das ideias sobre qualidade só foi reconhecido no exterior.
Em 1979 fundou o Juran Institute, a instituição que maior atividade de promoção da qualidade tem desenvolvido em todo o mundo. Juran recebeu 40 prêmios internacionais de 12 países. O seu último livro intitulou-se A History for Managing for Quality. O essencial de sua obra é que ele é considerado o primeiro guru que aplicou a qualidade à estratégia empresarial, em vez de ligá-la meramente à estatística ou aos métodos de controle total da qualidade.
Em sua opinião, a qualidade pode ser definida segundo dois contextos. Segundo uma óptica de resultados a qualidade consiste nas características do produto que satisfazem as necessidades do cliente e geram lucros. Logo, alta qualidade implica, geralmente, maiores custos. De acordo com uma óptica de custos, a qualidade é a ausência de defeitos ou erros de fabrico. Logo, alta qualidade custa, em regra, menos dinheiro para as empresas.
Juran defende que a gestão da qualidade se divide em três pontos fundamentais: planejamento, melhoria e o controle de qualidade. No livro Managerial Breakthrough, coloca a melhoria da qualidade no topo das prioridades do gestor. Ele acreditava que os processos de negócio são a maior e a mais negligenciada oportunidade de melhoria. Os estudos indicam que 85% dos problemas de qualidade são causados por processos de gestão. Juran considera o planejamento a segunda prioridade, um esforço que deve ter a participação das pessoas que o vão implementar. A separação entre o planejamento e a execução é uma noção obsoleta que remonta aos tempos de Taylor. Em último lugar, deve fazer-se o controle de qualidade. Juran aconselha a sua delegação para os níveis operacionais da empresa. Devido à crescente qualificação dos trabalhadores, ele acredita profundamente em equipes autogeridas ou self management teams.

Assim, a qualidade pode ser definida segundo dois contextos. Segundo uma ótica de resultados a qualidade consiste nas características do produto que satisfazem as necessidades do cliente e geram lucros. Logo, alta qualidade implica, geralmente, maiores custos. De acordo com uma óptica de custos, a qualidade é a ausência de defeitos ou erros de fabrico. Logo, alta qualidade custa, em regra, menos dinheiro para as empresas.
A trilogia de Juran
Melhoria da qualidade:
  • Reconheça as necessidades de melhoria.
  • Transforme as oportunidades de melhoria numa tarefa de todos os trabalhadores.
  • Crie um conselho de qualidade, selecione projetos de melhoria e as equipas de projeto e de facilitadores.
  • Promova a formação em qualidade.
  • Avalie a progressão dos projetos.
  • Premie as equipes vencedoras.
  • Faça a publicidade dos resultados.
  • Reveja os sistemas de recompensa para aumentar o nível de melhorias.
  • Inclua os objetivos de melhoria nos planos de negócio da empresa.
Planejamento da qualidade:
  • Identifique os consumidores.
  • Determine as suas necessidades.
  • Crie características de produto que satisfaçam essas necessidades.
  • Crie os processos capazes de satisfazer essas características.
  • Transfira a liderança desses processos para o nível operacional.
Controle da qualidade:
  • Avalie o nível de desempenho atual.
  • Compare-o com os objetivos fixados.
  • Tome medidas para reduzir a diferença entre o desempenho atual e o previsto.

Copiado: https://qualidadeonline.wordpress.com

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