sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A Importância do Planejamento na Gestão Empresarial


Mais um ano começa e esperamos que a prosperidade tome conta de nosso país e possamos retomar o crescimento econômico esperado e perseguido por todos. Depois de um ano de crise e superações chegamos novamente ao inicio de tudo e nesse momento precisamos avaliar os erros e acerto e pensar em estratégias que nos ajudem a evoluir ainda mais como nação. 

Uma das características marcantes das grandes nações é o nível de empreendedorismo que ela possui quantidade de novas empresas que surgem a cada ano, que proporcionam geração de emprego e renda, contribuindo ainda mais para o crescimento da economia. 


Segundo dados do SEBRAE (Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas) nacional a cada 10 empresas abertas, em média quatro fecham antes de completar dois anos de vida. Inúmeras justificativas são estudadas para esse fato preocupante, como: Ausência de recursos financeiros para manter atividade (Capital de giro), baixa qualificação dos envolvidos, falta de conhecimento do negócio e outros. No entanto, antes mesmo desse grupo de fatores, existe um que considero o principal e que engloba todos os demais.


A ausência de planejamento estratégico, ausência de definições claras dos objetivos da empresa e das estratégias que serão utilizadas. Pensando nisso e aproveitando o momento que vivemos, deixo aqui para os leitores do Portal dos Administradores um pequeno resumo sobre a importância do planejamento e a metodologia básica de construção deste.



Planejamento da Estratégia

É a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global visando atingir objetivos definidos previamente. É uma metodologia gerencial que permite estabelecer o caminho a ser seguido pela empresa, visando elevar o grau de interações com os ambientes internos e externos.


O planejamento estratégico procura responder a questões básicas, como:


Por que a organização existe?


O que e como ela faz? 


Aonde ela quer chegar? 



Resultado


Dele resulta um plano estratégico, ou seja, conjunto flexível de informações consolidadas, que serve de referência e guia para a ação organizacional. Pode ser considerado como uma bússola para os membros de uma determinada organização.



O plano estratégico tem que ter definições claras de objetivos e responsáveis e ser conhecido por todos que compõem a empresa.

Em geral a partir do plano estratégico, surgem os planos táticos e operacionais, que visam à execução das atividades para o alcance dos objetivos.


A elaboração do Planejamento Estratégico 


1. Formulação dos objetivos organizacionais


A empresa define os objetivos globais que pretende alcançar á longo prazo e estabelece a ordem de importância e prioridade em uma hierarquia de objetivos.


No geral esses objetivos podem ser quantitativos e qualitativos, mas sempre devem conter metas de crescimento e de posição no mercado.


2. Análise interna das forças e limitações da empresa


A seguir, faz-se uma análise das condições internas da empresa para permitir uma avaliação dos principais pontos fortes e dos pontos fracos que a organização possui. Os pontos fortes constituem as forças propulsoras da organização que facilitam o alcance dos objetivos organizacionais e devem ser reforçados, enquanto os pontos fracos constituem as limitações e forças restritivas que dificultam ou impedem o seu alcance esses que devem ser superados. 


Essa análise interna envolve:


Itens:


1 - Análise dos recursos (recursos financeiros, máquinas, equipamentos, matérias-primas, recursos humanos, tecnologia etc.) de que a empresa dispõe para as suas operações atuais ou futuras. Deve-se analisar se esses recursos suportam o crescimento da organização e facilitam o alcance dos objetivos.


2 - Análise da estrutura organizacional da empresa, seus aspectos positivos e negativos, divisão de trabalho entre departamentos e unidades e como os objetivos organizacionais serão distribuídos em objetivos departamentais.


Avaliação do desempenho da empresa, em termos de lucratividade, produção, produtividade, inovação, crescimento e desenvolvimento dos negócios.




3. Análise externa 


Trata-se de uma análise do ambiente externo à empresa, ou seja, das condições externas que rodeiam a empresa e que lhe impõem desafios e oportunidades. A análise externa envolve:

Mercados abrangidos pela empresa, características atuais e tendências futuras, oportunidades e perspectivas.

Concorrência ou competição, isto é, empresas que atuam no mercado, disputando os mesmos clientes, consumidores ou recursos.


A conjuntura econômica, tendências políticas, sociais, culturais, legais etc., que afetam a sociedade e todas as demais empresas. 


4. Formulação das Alternativas Estratégicas 


Nesta quarta fase do planejamento estratégico formulam-se as alternativas que a organização pode adotar para alcançar os objetivos organizacionais pretendidos, tendo em vista as condições internas e externas. As alternativas estratégicas constituem os cursos de ação futura que a organização pode adotar para atingir seus objetivos globais. 


De um modo genérico, o planejamento estratégico da organização refere-se ao produto (bens que a organização produz ou serviços que presta) ou ao mercado (onde a organização coloca seus produtos ou bens ou onde presta seus serviços). 


O planejamento estratégico deve comportar decisões sobre o futuro da organização, como:


- Objetivos organizacionais á longo prazo e seu desdobramento em objetivos departamentais detalhados. 

- As atividades escolhidas, isto é, os produtos (bens ou serviços) que a organização pretende produzir. 

- O mercado visado pela organização, ou seja, os consumidores ou clientes que ela pretende abranger com seus produtos. 

- Os lucros esperados para cada uma de suas atividades. 

- Alternativas estratégicas quanto às suas atividades (manter o produto atual, maior penetração no mercado atual, desenvolver novos mercados). 

- - Interação vertical em direção aos fornecedores de recursos ou integração horizontal em direção aos consumidores ou clientes. 

- - Novos investimentos em recursos (materiais, financeiros, máquinas e equipamentos, recursos humanos, tecnologia etc.) para inovação (mudanças) ou para crescimento (expansão).


Sem duvida alguma o planejamento se utilizado de forma correta, pode ser uma eficaz ferramenta na gestão empresarial e aumentar consideravelmente as chances de sucesso de novas empresas. 



Espero que esse texto ajude aos jovens empreendedores no caminho para o sucesso de seu negócio.



Copiado: http://www.administradores.com.br/

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