sexta-feira, 4 de março de 2016

Os Principais Erros Cometidos na Empresa Familiar


As famílias empresárias comandam a economia global. Estimativas apontam que 80% das empresas do mundo são familiares. 
No Brasil não é diferente. Cerca de 90% das empresas são formadas por membros de uma mesma família. No entanto, de cada 100 organizações desse modelo, apenas 30 chegam à segunda geração e menos de 10% delas sobreviverão até a quarta.
Veja os principais desafios e erros cometidos em empresas familiares:

  • Falta de Regras Claras – 
Informalidade e falta de disciplina podem caracterizar as empresas dirigidas pelas próprias famílias, que, em geral, têm pouco interesse em estabelecer processos e procedimentos que observem muitas regras. 
Para equilibrar a relação família-empresa, a melhor alternativa é estabelecer regras claras de convivência, de atuação e de tomada de decisão que devem ser respeitadas. À medida que as interações familiares crescem no espaço da empresa, crescem também o riscos de conflitos ocorrerem entre parentes próximos, levando a um desequilíbrio na relação família-negócio.

  • Misturar Contas Pessoais Com Contas da Empresa – 
É comum, nos relatos de famílias empresárias, o fato de que, para os fundadores, “tudo sai de um bolso só”, ou “é tudo da família, para ser usado para a família”, afinal, “a empresa é da família, e o trabalho também”. 
O dinheiro da empresa não deve ser misturado com as despesas dos sócios. É preciso definir uma retirada mensal e manter contas bancárias separadas, uma da empresa, outra da pessoa física.

  • Cabide de Empregos – 
Parentes não devem ser vistos como escolhas obrigatórias e devem competir com profissionais bem-sucedidos em outras empresas. 
O parentesco pode constituir, é claro, um fator de desempate. O processo de seleção dos principais executivos deve considerar tanto membros da família que apresentem capacitação quanto candidatos do mercado.

  • Não Planejar a Sucessão 
sucessão do fundador, além de fundamental para perpetuar o negócio, mostra características próprias em cada empresa familiar. O fundador costuma imprimir à empresa a sua identidade de maneira forte. 
Sua personalidade e seu estilo de gerenciamento marcam de tal forma o negócio que se costuma dizer que “a empresa é a cara do dono”. Seu afastamento pode descaracterizar a empresa, que perde a própria identidade. A transição precisa ser planejada para garantir que a empresa não sofra, não perca espaço e nem os seus resultados.
Por: Herbert Steinberg - http://exame.abril.com.br/

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