segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Logística Reversa: Está na Hora de Praticar Esse Conceito


Logística reversa é um dos novos instrumentos em prol da sustentabilidade estabelecidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 e regulamentada pelo Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010. Entre os conceitos introduzidos em nossa legislação ambiental pela PNRS estão a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a logística reversa e o acordo setorial. 

Ela é definida como “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”. Em outras palavras, a indústria que lançou o produto é responsável por criar mecanismos para trazer sua embalagem de volta ou o próprio produto como no caso de pneus, por exemplo.
E não há uma fórmula pronta para que ela ocorra, cada indústria ou empresa precisa encontrar sua melhor solução. Se você ainda não encontrou uma para a qual você trabalha, nós mostramos alguns exemplos de quem já encontrou uma solução.

Embalagem de agrotóxicos

Agricultores, fabricantes e canais de distribuição contam com lei própria (lei 9.974/00) para o descarte ambientalmente correto das embalagens. Os agricultores lavam as embalagens e as devolvem nas unidades de recebimento. Os locais de devolução são indicados nas notas fiscais. O fabricante deve fazer a logística de transporte e dar a destinação final com reciclagem e incineração. 94% das embalagens de todo o mercado nacional são recolhidas e, dessa porcentagem, 95% é reciclado e 5% serve de combustível a incineradoras com licença ambiental, que possuem filtros e não emitem poluentes no processo de queima.

Pneus Bridgestone

A fabricante de pneus recebe os produtos em final de vida útil. Os pneus usados passam pelo processo de trituração e picotagem, resultando em fragmentos que são reutilizados. Com essa matéria-prima é possível fazer pisos, blocos e guias que substituem a brita, além de solados de sapatos e peças de reposição para indústria automobilística.

Itautec

A Itautec recicla computadores de mesa e terminais bancários de autoatendimento como parte do programa de logística reversa da empresa, controlada pelo grupo Itaú. As partes dos equipamentos são encaminhadas para 26 empresas homologadas para a reciclagem ser feita. Apenas 7% são compostos de materiais não são reaproveitados.

Embalagens Natura

Por meio de estudos e monitoramento do ciclo de vida das embalagens recicláveis de seus produtos, as embalagens são recolhidas e encaminhadas para reciclagem. Mais de 500 mil toneladas de resíduos tiveram destino adequado nos estados de São Paulo, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Aparelhos Philips

Consumidores que tiverem aparelhos Philips inutilizados podem depositá-los nos postos de coleta credenciados pela marca. Além de aparelhos da Philips, pilhas, lâmpadas e baterias de qualquer outra marca são recolhidos e encaminhados para reciclagem.

Agora é a vez da sua empresa


Você gostou dos exemplos que viu e sabe que algo pode ser feito na sua empresa? Veja nosso outro artigo Logística reversa: está na hora de repensar seu negócio e comece o quanto antes um plano para seguir a PNRS.

Copiado: http://www.teraambiental.com.br/

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