sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Aprendendo as Diferenças do Dólar US$

As diferentes cotações das moedas estrangeiras, principalmente do dólar, costumam trazer muitas dúvidas para as pessoas. 
É bastante comum vermos gente se perguntando porque a cotação do dólar que vemos na TV é diferente daquela que usamos para viajar ao exterior ou para realizarmos pequenos investimentos.
Com tantas cotações diferentes, as pessoas acabam se confundindo simplesmente por não conhecerem para que serve cada cotação. Daí valer a pena entender as diferenças entre os câmbios comercial, turismo e paralelo.
  • Dólar Comercial
O câmbio comercial, ou câmbio livre, é aquele geralmente utilizado pelas grandes empresas na realização de importações ou exportações, e também para pagamento e recebimento de serviços relacionados ao exterior. O câmbio comercial também é utilizado para as transações do governo e para empréstimos de residentes no exterior, quando registrados no Banco Central.
Como estas transações são fechadas durante basicamente todo o período do dia no qual os bancos funcionam, não existe de fato uma única cotação a cada instante, como no caso de uma ação na bolsa, por exemplo, o que explica o fato de que, muitas vezes, a cotação de um jornal não bata com outra fonte de informação.
Atualmente, a cotação do dólar comercial é definida segundo a demanda e a oferta da moeda no mercado, embora não seja raro o Banco Central intervir comprando ou vendendo moeda em momentos de nervosismo.
Embora as cotações possam variar durante o dia, existe sim uma cotação oficial, mas no caso válida para todo o dia e disponível apenas após o fechamento do mercado de câmbio: a Ptax. Esta taxa é uma média calculada e divulgada pelo Banco Central, e que serve principalmente como referência para contratos.
  • Dólar Turismo
Dólar Turismo é a denominação popular do câmbio flutuante, que é utilizado além das viagens ao exterior para contribuições a entidades associativas, doações, heranças, aposentadorias e pensões, manutenção de residentes e tratamento de saúde.
Outra característica do câmbio turismo é que não existe limite de valor para as negociações, podendo ser adquirida qualquer quantidade a título de turismo, transferências unilaterais e pagamento de serviços. 
Para operar no câmbio turismo não é necessário que se viaje ao exterior, embora a legislação proíba a utilização de moeda estrangeira como forma de poupança ou para o pagamento de transações no Brasil.
  • Dólar Paralelo
O dólar paralelo, que antigamente também era conhecido como câmbio negro, é bastante utilizado por pequenos investidores, que querem investir suas economias na moeda norte-americana, e também para atividades ilícitas, como a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e sonegação fiscal, já que não é controlado pelo governo.
Este mercado, que passa pelos “doleiros” e não é sujeito a controles ou regulamentos do Banco Central, em geral mostra cotações mais altas para quem quer comprar e algumas vezes mais baixas para quem quer vender do que o câmbio comercial. Ou seja, em geral somente vale a pena para quem não pode operar nos outros mercados de câmbio.
  • Dólar para compra e para a venda
A diferença entre as cotações para compra e para venda também é outro ponto que costuma trazer muitos questionamentos. No entanto, existe uma regra que pode facilitar a questão.
Deve-se pensar sempre do ponto de vista do banco (ou outro agente autorizado a operar pelo BC). A taxa de venda é o preço que o banco cobra para vender a moeda estrangeira (a um importador, por exemplo), enquanto a taxa de compra reflete o preço que o banco aceita pagar pela moeda estrangeira que lhe é ofertada (por um exportador, por exemplo).
Assim, mesmo que pareça confuso, você compra pela cotação de venda, que é mais alta, e vende pela de compra, que é mais baixa. A diferença entre as duas embute a margem do intermediário, além de custos, como a CPMF, por exemplo
Copiado: http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=6185

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