terça-feira, 27 de maio de 2014

Negociação Científica

O mercado de capacitação vem trazendo, há muitos anos, o que há de mais atualizado nos temários relacionados ao desenvolvimento profissional humano, através de diversos meios, tais como, cursos, palestras, seminários, treinamentos, consultorias, dentre outros formatos, acadêmicos e empresariais.

Temas, bem  como, técnicas de venda, marketing pessoal, liderança, empreendedorismo e motivação são publicados em diferentes inserções, customizadas, para os mercados, corporativo, social e consumidor.

Entretanto, em uma perspectiva histórica, tais conceitos sempre foram apresentados  de uma maneira polarizada, não tão visível, por exemplo, em uma ótica mais associativa e ao mesmo tempo, mais equalizada. Já, nos últimos anos, este segmento passou por um período de transição temático-conceitual, onde o assunto que antes era tratado com um teor mais místico e mágico, e menos cartesiano e racional, hoje é abordado em um modelo mais técnico-conceitual.

É correto afirmar que, atualmente, os conceitos que antes eram relacionados às negociações, por exemplo, ganharam um ‘corpo’ mais científico, e até mesmo matemático, em um cenário temporal, dividido, entre o período anterior, em que se dizia: ‘’vender é uma magia’’, e o período atual, em que se diz: ‘’vender é uma ciência’’, planejada e pontual, pré-ocupada em  emocionar pela assertividade sobre as necessidades e desejos de seu cliente
.
Neste contexto,  com o desenvolvimento das ciências sociais, da psicologia, e de outras técnicas como a da PNL (Programação Neurolinguística), dentre outros estudos similares, podemos conceituar  tal cenário histórico em dois paradigmas
  • Antigo Paradigma: Vendas Negociações Marketing = ciência em desenvolvimento, magia, carisma, conceitos e métodos ainda não muito definidos. Arte misteriosa, sem conhecimento amplificado e mensurado.
  • Novo Paradigma: Vendas Negociações Marketing = ciência exata, fundamentada, matemática, que continua se desenvolvendo, entretanto, sobre conceitos já mensurados, e convenções de eficácia comprovada.  Bem como as fases de uma negociação postuladas: planejamento, prospecção, atendimento, fechamento, pós-venda, dentre outros conceitos.

Desta forma, atualmente, vendedores conseguem seguir de maneira mais uniforme efetiva as estratégias traçadas pelas empresas em que trabalham; um empreendedor consegue seguir em uma ordem quase que cronológica as ações necessárias para dar um ‘’star up’’ em seu negócio;  um departamento de marketing consegue acertar em seu ‘target ‘com mais pontualidade, com campanhas mais criativas e pertinentes,  e assim por diante.

Por outro lado, é visível o quanto a evolução da TI ( Tecnologia da informação) auxiliou todo este processo de mensuração e atualização dos negócios para o campo científico.
Já, em uma ótica epistemológica, é importante ressaltarmos que a palavra negociação não está somente associada com vendas de produtos e serviços. O processo cientifico de uma negociação está presente intrinsecamente nas relações humanas. Pois, o tempo todo, em nossas vidas, negociamos por diversas coisas, desapercebidamente.

Sobretudo, faz-se fundamental que tenhamos tais conceitos e ideias organizadas em nossa mente, de forma consciente, para que possamos não apenas usufruir de uma visão panorâmica, mas sim, também, conjugarmos nosso conhecimento sobre capacitação profissional, de maneira cientifica, com as necessidades e demandas de nossos negócios, individuais e profissionais.

Portanto, boa sorte e boas negociações!

Fonte: Daniel Lascani   - http://www.qualidadebrasil.com.br/

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