sábado, 27 de julho de 2013

O Que Podemos Aprender Com a Derrota de Anderson Silva

No último sábado, dia 08 de Julho de 2013, o atleta e lutador de MMA, Anderson Silva surpreendeu o mundo sendo nocauteado no UFC 162, no segundo round de luta, por seu adversário Chris Weidman.


Imediatamente as redes sociais e as mídias, de um modo geral, levantaram rumores de que teria sido uma armação, mas, passados alguns dias, mesmo diante de algumas questões suspeitas divulgadas, especialistas em MMA, e, ainda, outros envolvidos com o UFC, garantem que não houve nenhuma armação, mas sim, um excesso por parte de Anderson, em sua tradicional estratégia de provocar seus adversários, que, assim, o fez perder o foco no que realmente era preciso para se  ganhar a luta.

Em um contexto técnico, após ter sido quedado por Weidman;  quase finalizado em uma chave de joelho; e, imediatamente, ter conseguido retornar a luta em pé, seria emergencial que avançasse com tudo para cima, pois não seria sensato após tamanha pressão, em menos de 3 minutos de luta, apostar no jogo da provocação.

Tal estratégia foi interpretada como um ato  desrespeitoso pela grande maioria dos fãs. Anderson  Silva é um lutador com estilo único, e sempre provocou seus oponentes com objetivo de desestabilizá-los, consequindo resultados quase sempre positivos. Mas, desta vez, pecou pelo excesso.

Em um contexto de marketing é correto afirmar que seu próprio marketing pessoal acabou atrapalhando-lhe no que realmente era-lhe mais importante naquele segundo round de combate.

O show business, que o diferencia de todos, acabou passando do ponto.

Este comportamento é um grande diferencial competiivo. Entretanto, seu poder revolucionário de esgrima e seu potente soco também são, e, em seu caso, isto é o que mais importa para que seja constante sua liderança.

Na entrevista, logo após a derrota, Anderson admitiu que errou e, embora o público não tenha se contido com suas declarações, foram palavras humildes. Ele, certamente sabe o quanto decepcionou sua equipe, seus fãs e seu país.

Antes tivesse perdido lutando, ou ganhando provocando. A questão que ‘’roubou a cena’’ foi a de ter perdido a luta por ter provocado demais. O que prevaleceu para sua derrota foi uma questão postural.

  • Em um país como o Brasil um lutador como Anderson tem uma representatividade que vai além do esporte. Todos esperam que ele seja, não apenas um campeão, mas sim, um líder.

Por outro lado, ele pode transformar este erro em acerto. E, tal aprendizado, também nos serve de grande exemplo, por analogia, tanto em nosso campo pessoal quanto profissional, de forma que:

- Nunca deixemos que nosso talento para uma determinada atividade, por mais genial que seja, não nos faça perder o foco;

- Não deixemos que nossas estratégias façam que nos interpretem equivocadamente;

- Sempre busquemos praticar nosso marketing pessoal sem excessos, e lembrando que no campo da liderança humana a qualidade da ação é sempre mais importante do que sua divulgação, mas, entretanto, muitas vezes, no campo do marketing a tese é contrária, e suas estratégias precisam ser certeiras no objetivo;

- Busquemos sempre aprender com as derrotas, sabendo-se transformar o erro em experiência, e a experiência em renovação e humildade.

- Lutemos sempre pelos nosso objetivos, com foco, disciplina, atitude e respeito pelos nossos concorrentes.

Sobretudo, independentemente do que realmente tenha ocorrido com o maior lutador de MMA de todos os tempos, tudo que passamos em nossa jornada de vida e de trabalho é aprendizado.

E, neste caso, tanto para lutadores e fãs, ficou muito visível, a importância de nunca se subestimar os nossos concorrentes, e o valor que existe na humildade, tanto para os que perdem quanto para os que ganham.
  • Boas vitórias para todos nós, em nossas lutas diárias, na vida pessoal e profissional.

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