terça-feira, 14 de agosto de 2012

Cinco Invenções Feitas por Mulheres


Quando falamos em invenções, normalmente vêm alguns nomes masculinos na nossa cabeça. Como Graham Bell, Thomas Edinson, irmãos Lumière, Santos Dumont, Tim Berners-Lee e tantos outros.
Nunca vem a nossa cabeça alguma invenção feita pelas mulheres. Mas isso é apenas porque nunca pesquisamos sobre essas coisas. E agora trazemos 5 invenções feitas por mulheres, que vão fazer você pensar novamente sobre o assunto.
Suas invenções são de grande importância, e algumas usamos e nunca passou na nossa cabeça, que tal genialidade foi criada por uma mulher. Mas vamos às invenções.
Lava-louças – Por Josephine Cochrane
Jospehine Cochrane lava louças
A máquina de lavar louça é um dispositivo mecânico para a limpeza de pratos e talheres. Diferente da lavagem manual, a lava-louças utiliza água quente para lavar os pratos, algo em torno de 55 a 75°C. Uma mistura de água e detergente é usada para fins de limpeza, seguido por água limpa para remover o resíduo do detergente.
Sua invenção foi criada em 1887, e lançada em 1893 na Feira Mundial de Chicago. Cochrane era muito rica, e era também neta de John Fitch, o inventor do barco a vapor. Ela nunca lavou pratos e só inventou a máquina de lavar louça porque os seus servos acabavam estragando sua fina porcelana, na hora de lavar os pratos, que inclusive eram muitos.
Fraldas descartáveis – Por Marion Donovan
Marion Donovan fraldas
A fralda é um tipo de roupa interior que permite a criança defecar ou urinar sobre si mesmo de forma discreta. Quando as fraldas ficarem sujas, é necessária a troca, este processo é muitas vezes realizado por uma segunda pessoa, como um pai ou cuidador.
Antes de Marion já existia a fralda, mas nenhuma foi tão eficaz como a dela. Em 1946, Marion Donovan usou uma cortina do chuveiro de seu banheiro para criar o “Boater”, uma capa de plástico para usar como uma fralda. Vendido pela primeira vez em 1949 na loja Saks Fifth Avenue capitânia em Nova Iorque, patentes foram posteriormente emitidas em 1951 para Donovan, que mais tarde vendeu os direitos para a fralda impermeável por 1 milhão de dólares.
Sua ideia básica é usada até hoje nas fraldas descartáveis, ou seja, elas são feitas com plástico, um pouco diferente da cortina de Marion, mas ainda sim de plástico.
Corretivo líquido – Por Bette Nesmith Graham
Bette Nesmith Graham corretivo
O corretivo é um fluído branco opaco aplicado ao papel para mascarar erros no texto. Uma vez seco, pode ser escrito de novo. É tipicamente embalado em frascos pequenos, e a tampa tem uma escova em anexo que mergulha na garrafa. A escova é usada para aplicar o líquido sobre o papel.
Bette era uma secretária, e ela costumava cometer muitos erros e sempre se esforçou para uma forma de corrigi-los. 
Em 1951, Bette Nesmith Graham inventou o primeiro fluído de correção em sua cozinha. A partir de uma base de têmpera (um tipo de tinta), que ela misturou em um liquidificador de cozinha comum, ela o chamou de Mistake Out (Erro Fora, em tradução livre), e começou a dar a seus colegas de trabalho em pequenas garrafas verdes, onde era exibido o nome da marca.
Em 1956, Graham fundou a empresa Mistake Out e continuou a trabalhar a partir de suas noites e fins de semana na cozinha para produzir pequenos lotes de garrafas do fluído. Ela foi demitida de seu emprego depois que cometeu um erro que não conseguiu corrigir. Ela havia escrito em nome da sua empresa em vez da do banco. Após este golpe de má sorte, ela decidiu dedicar seu tempo a sua nova empresa.
O invento foi oferecido a IBM, que recusou a oferta. Ela vendeu o produto de sua casa por 17 anos, o nome foi mudado para Liquid Paper pouco tempo depois. Em 1968 o produto era rentável, e em 1979 a Corporação Liquid Paper foi vendida para a Corporação Gillette por US$ 47,5 milhões com royalties. Em 2000, Liquid Paper foi adquirida pela Newell Rubbermaid. Em algumas regiões do mundo, Liquid Paper está agora aprovado pela Papermate, uma conhecida marca de canetas (também de propriedade da Newell Rubbermaid).
Limpador de para-brisa – Por Mary Anderson
Mary Anderson para-brisa
Um limpador de para-brisa é um dispositivo usado para remover chuva e detritos de um para-brisa. Quase todos os veículos automóveis atualmente têm este item, incluindo trens, aeronaves e embarcações, que inclusive é uma exigência legal.
Mary Anderson foi a primeira a criar o para-brisa em 1903, antes dela era impossível dirigir quando estava chovendo ou nevando. Na patente de Anderson, ela chamou sua invenção de um “dispositivo de limpeza de janelas” para os carros elétricos e outros veículos. Operado através de uma alavanca do interior do veículo, sua versão do limpa para-brisas se assemelha ao limpador de para-brisa encontrado em muitos modelos de carros antigos. Anderson tinha um modelo de seu projeto fabricado, em seguida, registrou uma patente (EUA 743.801) em 18 de junho de 1903 que foi emitida a ela pelo Escritório de Patentes dos EUA em 10 novembro de 1903.
Depois disso sua invenção foi modificada, permanecendo o que é hoje. Lembrando que foram poucos detalhes que mudaram da versão de Anderson para a atual.
Kevlar (material básico para o colete à prova de balas) – Por Stephanie Kwolek
Stephanie Kwolek kevlar
O Kevlar é uma fibra sintética de aramida muito resistente e leve. Ele é um polímero resistente ao calor e sete vezes mais resistente que o aço por unidade de peso. O Kevlar é usado na fabricação de cintos de segurança, cordas, construções aeronáuticas, velas, coletes à prova de bala, linha de pesca, na fabricação de alguns modelos de raquetes de tênis e para fitas de alguns modelos de pedal de bumbo. O tanque de combustível dos carros de Fórmula 1 são compostos deste material, a fim de evitar que objetos pontudos perfurem os tanques no momento da colisão.
A invenção foi feita por Stephanie Kwolek enquanto trabalhava para a DuPont. Na expectativa de uma escassez de gasolina, em 1964, seu grupo começou a procurar por uma fibra nova, bastante forte, e que pudesse criar pneus leves. Os polímeros que ela tinha vindo a trabalhar foram o poly-p-Phenylene-terephthalate e polybenzamide, formado por um cristal líquido em solução, algo único para esses polímeros na época.
A solução foi turva, opaca ao ser agitada, e de baixa viscosidade, e geralmente era jogada fora. No entanto, Kwolek convenceu o técnico, Charles Smullen, que dirigia a “fieira“, para testar a sua solução, e ficou surpreso ao descobrir que a fibra não quebra, ao contrário do nylon. Seu supervisor e seu diretor de laboratório entenderam o significado de sua descoberta e um novo campo da química de polímeros rapidamente se levantou. Em 1971, o Kevlar moderno foi introduzido. No entanto, Kwolek não estava muito envolvida no desenvolvimento das aplicações de Kevlar.
Agora você sabe que as mulheres são capazes de fazer diversas coisas que usamos no dia a dia. E se você ainda acha que as mulheres nunca inventaram nada, pense novamente.
Com informações da Wikipédia (em inglês).

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