quarta-feira, 30 de maio de 2012

TECNOLOGIAS INSPIRADAS PELA FICÇÃO CIENTÍFICA.

Várias invenções são inspiradas em criações antigas, sendo simples atualizações de modelos ultrapassados. Mas outras partiram direto da ficção científica: histórias que falavam de um futuro distante, com dispositivos que foram considerados malucos na época, mas que inspiraram inventores e se tornaram realidade hoje em dia.
E esses são avanços importantes, desde a formação da internet até o celular. O Dvice e oReflexstock fizeram listas cheias dessas referências. Confira alguns dos itens:
Telefone celular
Kirk e seu aparelho, que inspirou os celulares flip.
(Fonte da imagem: Reprodução/Paramount)

É isso mesmo: o smartphone que você tem aí no bolso para receber e efetuar ligações, acessar a internet e rodar aplicativos pesados surgiu por causa da ficção. Mais especificamente por causa deJornada nas Estrelas, uma das séries de maior sucesso quando se trata de aventuras espaciais.
Martin Cooper, inventor da telefonia móvel, afirmou que se baseou no aparelho de mentira usado pelo Capitão Kirk para se comunicar com seus subordinados. O primeiro modelo surgiu em 1973, menos de uma década depois da estreia do seriado, em 1966.

Submarino
O livro “20 Mil Léguas Submarinas”, de Julio Verne, não foi exatamente a causa da invenção do submarino, já que alguns modelos já existiam em 1870, mas eram considerados perigosos e impossíveis de serem utilizados para trafegar.
O que o exemplo ficcional fez foi revolucionar o design do veículo e até instituir algumas tecnologias que são usadas nos atuais, como o uso de energia elétrica. Crente de que Verne havia acertado em suas previsões, um empresário britânico patenteou uma série de melhorias nos submarinos e fabricou seus próprios modelos.

Taser
Arma bastante usada por policiais para imobilizar suspeitos, o taser é a sigla para “Thomas A. Swifts Electric Rifle”. Esse é o nome de um livro lançado em 1910 que mostra as aventuras de um garoto que inventa uma arma que dispara bolas de eletricidade.

 
(Fonte da imagem: Reprodução/YDR)
A obra é a favorita do pesquisador da NASA Jack Cover, que trouxe a arma ficcional para a realidade, apesar de ter modificado um pouco seu funcionamento. O taser nasceu em 1974.

WWW
World Wide Web, principal meio de integração da internet como conhecemos hoje, surgiu no início da década de 1990. Mas o conceito era um pensamento antigo: em 1964, Arthur C. Clarcke escreveu o conto “Dial F For Frankenstein”, no qual os computadores estavam integrados em uma rede e estavam começando a pensar e agir com autonomia.
Tim Bernerns-Lee, que desenvolveu a rede WWW, já afirmou que se baseou na história para elaborar sua criação, incluindo a transformação da sociedade – menos a parte de autonomia dos computadores, claro.

Waldo

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Vintage Computer)

Quando cientistas aparecem lidando com objetos radioativos, normalmente eles usam mãos mecânicas acopladas em luvas, permitindo um controle preciso dos elementos nucleares. Esse sistema, chamado de “Waldo”, nasceu inteiramente de uma obra ficcional.
Um conto de mesmo nome foi escrito por Robert A. Heinlein em 1942. Nele, um cientista chamado Waldo usava um aparelho idêntico para superar a fraqueza de seus músculos e poder realizar tarefas cotidianas normalmente, como se alimentar.

Satélite geoestacionário
 
O Syncom. (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)

Os satélites que permanecem fixos sobre a Terra, bastante utilizados em comunicação, navegação e observação, foram previstos por Edward Everett Hale e Arthur C. Clarke. Enquanto o primeiro apenas citou um invento similar em um de seus contos, em 1945 Clarke escreveu um artigo científico sobre como uma ideia assim seria vantajosa e possível.
O texto foi considerado ficcional e não foi levado a sério – mas o Syncom, primeiro de centenas de modelos geoestacionários, chegou à órbita terrestre em 1962.

Foguetes
Pai da ciência moderna de foguetes, Robert H. Goddard foi inspirado por “Guerra dos Mundos”, de H.G. Wells, um dos grandes clássicos da ficção científica. A obra teria ampliado sua imaginação em se tratando de viagens interplanetárias.
A criação de dispositivos que voavam usando combustíveis líquidos foi considerada ridícula quando o primeiro modelo foi lançado com sucesso pelo pesquisador, em 1926 – hoje um dos mais importantes da ciência.

Robôs
É praticamente impossível citar a quantidade de obras antigas que inspiraram a criação dos androides que acompanhamos em notícias atuais, mas alguns autores merecem destaque pela visão de futuro. A peça de teatro “R.U.R.” (Rossum’s Universal Robots), de 1921, mostra um cientista que deseja criar humanoides obedientes destinados a tarefas físicas.

 
(Fonte da imagem: Divulgação/UFA)

Já o filme “Metropolis”, de 1927, mostra de forma ainda mais visual como seria um robô controlado por um programador. Isaac Asimov, que tem toda uma obra destinada à robótica, também inspirou alguns avanços na área.

Home Theaters
Em “Fahrenheit 451”, Ray Bradbury não prevê muitas tecnologias ou situações envolvendo a sociedade atual – afinal, não estamos queimando livros por aí atualmente. Mas em uma coisa ele acertou em cheio: os home theaters.
No livro, há um equipamento que envolve telas enormes acopladas em paredes, acompanhadas por um sistema de som que ocupa um ou um mais lados da casa – praticamente o que existe hoje em qualquer modelo comum.

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