quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Eu sempre fiz assim!!!

Vícios: Atire A Primeira Pedra Quem Não Os Tem...
Senso de oportunismo : Junte As Pedras E Construa Uma Casa ...
As pequenas e médias empresas brasileiras vêm sofrendo o que podemos chamar de verdadeiro “terremoto” em seus princípios e conceitos de gerir seus processos organizacionais na busca de maior ganho de competitividade. A obrigatoriedade de adesão às novas exigências da realidade empresarial colocam em xeque-mate os vícios administrativos que foram passados de pai para filho, mas como mudar após 20, 30 ou 40 anos de práticas administrativas arcaicas e comprovadamente inadequadas ao hoje?
Deixar o antigo decadente e se lançar ao novo desconhecido é um passo importante, definitivo e incerto, afinal a mudança traz em seu cerne a dúvida, o medo. Mas ignorar o fato da necessidade de mudanças, com certeza é mais perigoso e se assemelha com um atestado prematuro de óbito..... empresarial.

Analise os tópicos abaixo e procure identificar se isto acontece dentro de sua empresa :

- Inexistência total ou parcial de treinamento ou processos de melhoria dos colaboradores;
- Cetralização do poder na figura do chefe, dono ou gerente;
- Processos absolutamente informais nas tomadas de decisão;
- Política feudal;
- Perspectiva de ascensão de cargos inexistentes;
- Informática utilizada apenas para o “básico” ( isso quando existe);
- Idéias enraizadas em métodos que deram certo no passado;
- Falta de um planejamento estratégico de médio e longo prazo;
- Canal ineficiente e ineficaz de comunicação dentro e fora da empresa;
- Política de Recursos Humanos falha ou inexistente;
- Ausência de investimentos em Mídia de forma constante;
- Postura de bombeiros ou quebra conserta;
- Exclusão dos colaboradores no processo de tomada de decisão;
- Ausência de canal de sugestões para melhorias;
- Premiações e penalidades “humanas”;
- Indecisão;
- Ações baseadas no “achismo”;
- Considerar a máquina mais importante do que o homem, entre diversos outros.

Estes fatores (entre outros) denunciam que a competitividade da empresa não “anda bem das pernas”, e ninguém quer ser micro, pequeno ou médio para sempre, e mais ainda, ninguém pensa em falir, portanto mudar ainda é o melhor caminho.
É preciso estar ciente de que o mercado esta exigindo e cada vez exigirá mais profissionais que tenham a capacidade de repensar a cada dia sua postura, os caminhos a serem seguidos pelas empresas e acima de tudo terem a capacidade de visualizar ameaças a serem contornadas, aliviadas ou eliminadas e oportunidades a serem aproveitadas no presente e no futuro.
Mudar é preciso, mas cuidado, posturas como incendiário-revolucionário ou rebelde sem causa tem poucas chances de sucesso, é preciso revolucionar mas de forma planejada e consciente para evitar o máximo de percalços possível.
As oportunidades existem para quem é ágil no reconhecimento de quais providencias devam ser tomadas para gerar vantagem competitiva, então mãos a obra, afinal as palavras de ordem atualmente são...competência e inteligência.
Caso você ache que isto é bobagem, a concorrência agradece.

Fábio Luciano Violin - Mestre em Estratégias e Organizações - UFPR -

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